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12 pontos para ajudar na escolha da escola e do berçário

  • Cátia Noronha
  • 18 de mai. de 2015
  • 4 min de leitura

Jardim de infância

Tenho uma sobrinha de 7 meses, que logo irá para a escolinha (berçário, no caso). Como todas as mães nesta fase, minha irmã não sabia muito bem por onde começar e pediu que eu listasse os pontos que considero importantes na avaliação dos berçários. Fiz um email pra ela com todos os passos que segui na hora de decidir a escola dos filhos e quando terminei, vi que tinha um post prontinho! ;) Então, para quem está passando por essa situação também, espero que “meu email” ajude!

O que EU fiz na escolha das escolas:

1. Peguei indicação de umas oito escolas mais ou menos (por conhecidos, as que eu conhecia de vista e por grupo de mães no Facebook). Liguei pra todas e pedi: mensalidade, matrícula e taxa de material. A partir daí, já descartei algumas. Marquei a visita com as selecionadas. Levei o Teodoro junto, pois queria ver como ele se sentia na escola.

>> Em geral, durante as visitas nas escolas, elas já te passam as informações básicas, como horários de funcionamento, questão das férias (não sei se são em todas, mas as que eu visitei, o berçário não fechava), etc. Mas alguns pontos que fiz questão de perguntar:

2. Segurança na escola: como é o esquema de "entrega" da criança, o que fazer quando eu precisar mandar outra pessoa buscar meu filho e como a escola sabe quem é. Dentro da escola: visitei algumas que tinham escada (a atual escola tem) e outras que tinham piscina. Perguntei sobre o controle e acesso. Confesso que não me senti muito segura nas escolas que tinham piscina.

3. Datas comemorativas: algumas pessoas fazem questão de festinhas na escola do tipo dia das mães, dos pais, da família, Natal, etc. Já outras pessoas, não gostam. Tem gente que se frustra porque a escola não comemora a Páscoa, por exemplo. Eu acho super legal essas comemorações! Por isso acho importante perguntar qual a posição da escola nessas datas, para não haver frustração depois.

4. Horários: principalmente para quem trabalha fora, acho legal perguntar o que acontece quando o responsável tiver que atrasar. Já vi uma escola que cobrava hora extra.

5. Alimentação: para os bebês/ crianças que vão almoçar/jantar/lanchar na escola, acho importante perguntar sobre o cardápio e como você tem acesso ao que será servido. Geralmente, quando existe alguma restrição alimentar da criança, você coloca na ficha no momento da matrícula, mas é bom já informar sobre a restrição logo na visita, se for o caso.

6. Banho e higiene: algumas escolas dão banho no bebê (berçário) ou, como dizem, meio banho. Acho legal perguntar sobre isso e também ver o local onde trocam a fralda.

7. Número de educadores X alunos: Esse número varia entre as escolas, mas só para dar um comparativo, os CEIs (Centro de Educação Infantil e Creches Conveniadas, para crianças de zero a 3 anos e 11 meses) da Prefeitura de São Paulo, trabalham com a seguinte proporção (que eu acho pouco educador para muita criança)::

- Berçário I - até 7 crianças por educador;

– Berçário II - até 9 crianças por educador;

– Minigrupo I - de até 12 crianças por educador;

– Minigrupo II - até 25 crianças por educador; e

– Infantil I e II– até 30 crianças por educador.

8. Hora do soninho: quem fica na sala enquanto o bebê dorme, quais os horários da sonequinha, quando os bebês passam a dormir em colchão etc.

9. Saúde: como a escola lida em casos das famosas “viroses”. E quando acontece alguma emergência, como febre, queda, vômito: só para confirmar que eles ligam na hora! Perguntar: e se não me acharem? (Já aconteceu de meu celular estar fora de área e depois vi que me ligaram diversas vezes. PÂNICO! Aí ligaram para a minha mãe, que conseguiu entrar em contato comigo. Era “só” uma febre. Ufa).

10. Agenda: o que a escola informa na agenda. O Teodoro já “estudou” em duas escolas. Na primeira tinha recado todo dia, informando como tinha sido o dia deles, quais atividades as crianças fizeram etc. Mas era berçário. Na segunda escola - a atual - me escrevem só quando algo atípico acontece, além de informes.

11. Metodologia e atividades: o bercário também tem suas metodologias pedagógicas em relação às atividades e estímulos. Conheça os brinquedos e a rotininha dos bebês.

12. Adaptação: nas duas escolas do Teodoro, a adaptação durou cerca de 1 semana. Entrava com ele e ficava por perto enquanto ele explorava o ambiente junto com a “tia”. Aos poucos, eu ia me afastando até sair do campo de visão dele. No momento que ele ficava bem e não sentia minha falta (é um ponto a ser trabalhado na mãe hahaha), era hora de eu ir embora (mas não sem antes dizer mil vezes “qualquer coisa me liguem, hein?”). Até hoje, quando ele fica com manha na hora de ir para a escola, eu entro com ele e fico um pouquinho junto. Porém, já vi relatos sobre escolas cujo educadores achavam melhor a mãe ir embora de uma vez, com o filho aos berros e tudo. Óbvio que as mães vão embora com o coração apertado. Acho isso uma sacanagem com ambos… tanto mãe e filho devem sentir-se seguros e acho esse período de adaptação fundamental. Portanto, pergunte antes como é esse processo de adaptação nos primeiros dias..

Ufa, acho que é isso. Ah, e claro, na visita observe o espaço físico e detalhes como segurança e higiene.

Esses foram os pontos que eu considerei importantes na hora de escolher a escola dos meus filhos. E você, tem mais alguma dica para ajudar a minha irmã e escolher o bercário da filha dela? Escreva aqui!

 
 
 

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