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A minha não-sugestão de presentes do Dia das Crianças

Cátia Noronha
8 de out. de 2015
2 min de leitura

Eu ia fazer um post sobre sugestões de presentes para o Dia das Crianças com os principais lançamentos das marcas de brinquedos… cheguei a montar a vitrine. Mas aí, em dois grupos do Facebook, me deparei com algumas mães lamentando o fato de não poder presentear o filho neste ano - crise, desemprego, dívidas etc.

Algumas estavam sofrendo bastante, muito mais do que o próprio filho por não ganhar um brinquedo novo. Então eu decidi derrubar minha pauta, pois eu me senti mal só de imaginar alguém ficando triste ao ler minha matéria (mas convenhamos… os preços do brinquedos “top” deixam qualquer um triste mesmo!).

Só que foi no Facebook também que li o post de um amigo dizendo que ele iria resgatar seus bonecos Comando em Ação que havia guardado por anos para dar de presente para os sobrinhos. Além de economizar, ele vai conseguir manter os bonecos na família hihihi (se guardou até agora é porque tem um enorme valor sentimental). Achei demais essa atitude. E aposto que vai brincar junto!

Um brinquedo vintage assim tem muito valor envolvido.

Digo isso porque outro dia o marido trouxe da casa da mãe seu antigo Ferrorama e deu de presente para o nosso filho. Foi emocionante ver pai e filho em um momento melhores-amigos-brincando-juntos. O pai, mega feliz ao ver que o Ferrorama ainda funcionava, parecia uma criança. E o filho adorando seu brinquedo “novo”.

Contei isso porque as mães que não podem dar um presente para os filhos neste momento podem encontrar uma outra solução, talvez muito mais valiosa do que entrar em uma loja e mandar embrulhar um brinquedo: seja um brinquedo antigo, um passeio ou uma atividade entre pais e filhos.

Lógico, ninguém gosta de falta de grana, mas que dá para contornar a situação e fazer os filhos felizes…. Ahhh, isso dá sim.

P.S. No dia 12 de outubro o Sesc Pompéia vai realizar uma feira de troca de brinquedos! Saiba mais clicando aqui.

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