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Todos os Pais: Otávio

  • Cátia Noronha
  • 2 de jun. de 2015
  • 3 min de leitura

Otávio, pai da Ana (8 meses)

Responsabilidade, felicidade e mistério... todos essas sensações juntas quando ele descobriu que ia tornar-se pai. Que dica será que ele deixou para nós, mães?

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Qual foi a sensação quando descobriu que ia se tornar pai?

Não foi totalmente uma surpresa a notícia, uma vez que estava dentro de um planejamento. Mas deu aquele friozinho na barriga a confirmação do exame (de gravidez), logo nas nossas primeiras tentativas. Fiquei feliz, confuso e com algum medo de tudo o que viria pela frente. Tudo novo! Com muitas responsabilidades, felicidades e mistério...

Em que sua vida mudou desde então?

Minha vida mudou muito, muito. Quando fico um pouco mais tempo fora de casa, bate uma grande saudade e já quero voltar ou ter notícias da Ana. De vez em quando me pego rindo sozinho lembrando de algum momento dela. A hora de voltar para casa torna-se muito mais alegre do que outrora. As novas preocupações de pai ocupam grande parte do tempo. Estou aprendendo a otimizar mais e mais o tempo de trabalho. Com menos tempo disponível, é preciso ter mais produtividade e concentração nas atividades profissionais. Nunca mais dormi um sono pesado e longo. Fico sempre com algum nivel de atenção em relação a eventuais ruídos do quarto da bebê.

Você se considera um pai participativo? O que mais gosta de fazer com ela?

Considero-me participativo, atuante em vários momentos, cuidados e tarefas domésticas. Procuro estar muito presente, mas não dou conta de igualar todo o carinho, atenção e dedicação da mãe maravilhosa que ela tem.

O que mais gosto de fazer com a Ana é brincar e fazê-la sorrir. Pode ser com brinquedos, com música, com atividades inusitadas, até com a comida. Um pouco de criatividade pode fazer algo insosso se transformar em algo muito divertido. O sorriso dela me deixa muito feliz!

O que você abre/ abriu mão, sem pestanejar, por causa da sua filha?

Abri mão de muitas horas de sono, de alguns programas que fazia antes, sobretudo de noite, como cinemas e bares, e também de algumas viagens. Os planos de viagem foram alterados, adiados, conforme os cuidados que um bebê requer. Os programas ficaram todos diferentes, os horários foram antecipados e os locais passaram a ser cuidadosamente escolhidos.

Os primeiros meses do bebê, em especial, requerem muita atenção e dedicação, o que significa alguma reclusão. Contamos com uma ajuda de uma pessoa muito especial durante a semana, o que nos permite trabalhar e sair de casa por algumas horas com alguma tranquilidade. No final de semana já ficamos muito mais dedicados e presentes!

Cada vez vamos ganhando mais confiança e a expectativa é muito positiva para o futuro próximo. Gostamos bastante de confabular planos mais ousados de viagens e programas que pretendemos realizar no curto e médio prazo!

O que você deseja para a sua filha?

Desejo que minha filha tenha muita saúde e alegria nesse mundo, que ela tenha bons amigos, seja uma pessoa aberta, sem preconceitos, com curiosidade para conhecer e entender a realidade ao seu redor e generosidade e coragem para perseguir seus ideais e desejos mais profundos.

E, para finalizar, que dica você pode dar para todas as mães?

A dica que posso dar para as mães é que não percam de vista os seus próprios sonhos e aqueles que envolviam o casal desde antes da chegada do filho. É claro que a chegada do novo ente na família transforma demais a nossa vida e até alguns de nossos sonhos, mas não podemos perder de vista que a manutenção da saúde e da alegria do casal e de cada um dos pais, de modo individual, são aspectos que tendem a trazer muitos benefícios para o desenvolvimento do filho.

 
 
 

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